sábado, 16 de fevereiro de 2008

Ligar gratis para telefones fixos no Brasil, na Espanha (España) e em mais alguns paises.. MUITO MELHOR QUE SKYPE.

É isso mesmo, não é merchan. :-D
É chamada internacional (ou nacional) através do seu telefone fixo, não pagando nada!

O Justvoip, por alguma estratégia de mercado, permite ligações gratuitas para vários países usando telefone fixo. Ele liga pra você e depois liga pra o número que você quer. Depois de 5 minutos de ligação eles cortam a chamada, mas você pode rediscar clicando em "redial". Simples assim. Dá pra usar uns 20 minutos numa boa.

Sigam os passos, é bem rápido:

1) Entre no site http://www.justvoip.com/webcalls/directcall.php
2) Coloque o número do telefone fixo que você quer ligar, ex.: 005571... (lembrem do "00" e do código do país e da cidade). E aperte "Call";
3) Na próxima página "Make the call via:" escolha a opção "Your home phone" (é só clicar na foto do telefone fixo);
4) Em "Your Home Phone" coloque o número do seu telefone fixo no formato internacional e aperte "Call";
5) Atenda o seu telefone fixo e espere na linha que você ouvirá chamar o número que você colocou.

Ao terminar a ligação aperte para desconectar (não é a sua ligação de internet, é um botão verde no próprio site). Quando a chamada cair, aperte para rediscar e aguarde o telefone tocar novamente. Lembre de colocar o telefone no gancho para que o "site" possa ligar para você sem "dar ocupado".

Quando acabarem os minutos pelo site você pode baixar o programa - que eles sugerem - e fazer mais ligações grátis, através de uma conta que você pode criar. É o mesmo esquema do site, só que você pode escolher ligar pelo computador ao invés do telefone fixo. Crie várias contas que você terá mais minutos.

Ah, você pode ligar mais minutos pelo próprio site, basta trocar seu IP. É só desconectar e conectar novamente a internet, se você não tiver IP fixo (que é o meu caso).

Não testei com um servidor de proxy para mascarar o IP, mas creio que deve funcionar.

Espero que tenha utilidade para quem se aventurar a ler isso aqui. Lembrem-se que vocês podem fazer ligações locais ou internacionais, a chamada é por VOIP.

Confiem que é boca de zero nove, melhor que o SKYPE out. Eu ligo direto pro Brasil e a qualidade é quase sempre perfeita.

Descobri outros sites: http://www.nonoh.net/en/index.html , http://www.yollamogratis.com.ar/ .

Lista dos países free:

Argentina
Australia
Austria
Belgium
Brazil
Bulgaria
Canada
Chile
Colombia
Cyprus
Czech Republic
Denmark
Estonia
France
Germany
Greece
Hong Kong (+mobile)
Hungary
Ireland
Italy
Japan
Latvia
Luxembourg
Malaysia
Mexico [guadalajara]
Mexico [mexico City]
Mexico [monterrey]
Monaco
Netherlands
New Zealand
Norway
Panama
Peru
Poland
Portugal
Puerto Rico (+mobile)
Romania
Russian Federation
Singapore
Slovak Republic
Slovenia
South Korea
Spain
Sweden
Switzerland
Taiwan
Thailand
United Kingdom
United States (+mobile)
Venezuela

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Enviar SMS gratis para celulares (moviles) na Espanha

Para enviar mensagens SMS para celulares (moviles) na España basta acessar o site

http://www.zedfreesms.com

criar uma conta, aceitar a confirmação e pedir pra enviar. É bem fácil e rápido.
Envia também para a Itália e Reino Unido.

Ah, fiquem tranqüilos que eles não mandam mensagens indesejadas (spam), a propaganda que eles fazem segue na mesma mensagem que você envia e é bem pequena.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Antes tarde do que depois de amanhã...

Volto para contar un poquito de lo que pasa por aqui...

Depois de viajar com Tat por Paris, Barcelona, Praga, Viena, Budapeste, Bruges, Santander e Madrid, voltei a Santander como estudante típico de intercâmbio que começa a importar-se com as provas.

Como aqui na universidade o sistema de avaliação é "BEM processual", existe na maioria dos casos apenas uma prova no fim do semestre para "avaliar os seus valiosíssimos conhecimentos". E segundo o que me contaram por aqui, pra completar, a maioria das provas são feitas exclusivamente com questões de marcar (coloque um "x"), com assertivas bastante similares, o que dificulta um pouco a escolha.

Mudando de assunto, aqui em casa a vida vai muito tranqüila. O sistema de revezamento de pessoas funcionou muito bem até agora. Inclusive recebemos visitas em janeiro e teve cama pra todo mundo.

Temos também cozinhado mais e melhor, cozinhado inclusive bebidas (estranho para nós brasileiros que só bebemos geladas)... O inglês fez o tal do "vinho quente" aqui. Muito bom.

Ah, a chilena que mora aqui foi convocada para disputar o pré-olímpico pela seleção do Chile de hóquei sobre grama e terá que partir nos próximos dias. Ela já disputou algumas competições pela seleção. Esperamos vê-la em Benjim.

Fora isso, eu e os outros intercambistas que vão embora nesse semestre já sentimos a proximidade da volta. Já contamos regressivamente os dias para abandonar essa cidade maravilhosa.

* Para quem quer saber dos relatos das viagens, farei isso depois com mais calma... Estou com pressa. Deixa eu ir, tenho aula agora.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Mudei de casa e ondas no Sardinero

Estou me mudando.

Passei pra um apartamento:
1) com mais gente (inclusive alguém além de mim nos fins de semana);
2) com pessoas mais divertidas;
3) mais barato;
4) com vista pro mar;
5) com um brasileiro (cozinhar pra um só é um saco, agora vai dar pra rachar o rango);
6) com uma chilena, um alemão, uma argentina e um inglês;
7) ou são atletas (chilena, alemão e argentina), ou se dedicam a esportes (os outros).

A população flutuante é de 6 indivíduos, mas serão apenas 5 morando simultaneamente. Sempre terá alguém viajando.

Sexta coloco uma foto do pessoal.

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As ondas começaram a quebrar aqui no Sardinero. Um metro, um metro e meio na série, com boa formação. Tirei umas fotos pra um amigo. Confiram ao lado o pico a 5 minutos - andando - de onde estou morando.

Em uma praia próxima a Santander (menos de uma hora de carro) quebraram ondas de 8 metros esse fim de semana. Acabei me re-empolgando com o surf e vou ver se arrumo um material pra cair nessa água gelada...
Confiram outras fotos no Blog de Fernando.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Primeira Postagem: Entrevista na BSH e aula de Gestão do Meio Ambiente...

Vou ver se consigo ter saco para construir um Blog com as notícias aqui da Espanha.
Tentarei fazer um diário com fotos e notas rápidas contando um pouco do que tenho vivido.

Então: vamos nós! Por ordem "decrescente" de proximidade.

Ontem, continuando a busca por estágios intensificada nos últimos dias, fui numa entrevista na BSH (bê ésse átche - como boa pronúncia castellana dos cantábrios). Uma empresa dita Alemã, mas que é mais uma dessas empresas sem território, que produz eletrodomésticos de marca própria e para algumas outras empresas (Siemens, Bosch... pelo que eu entendi).

O gerente que me entrevistou pareceu ser uma pessoa bem atenciosa. Me explicou como funcionaria o trabalho e me levou para visitar as instalações, o "chão da fábrica".

O estágio seria na área de "prensas", moldagem de componentes metálicos para os eletrodomésticos. Nesse setor da fábrica existiam poucas máquinas com alta adaptabilidade (o clássico esquema toyotista). Para quem nunca entrou numa fábrica "moderna", não há muita diferença conceitual entre uma fábrica de peças para automóveis, de cadeiras ou de fogões. Todas moldam "chapas metálicas" do mesmo jeito. Acho até que utilizam as mesmas máquinas...

O meu principal trabalho consistiria em coletar dados de um sistema (feito pela SAP, pra variar) de controle de produção de máquinas-homens e transportar para uma planilha eletrônica. Da planilha eu deveria construir gráficos de rendimento, utilização, desperdício, etc.. Na verdade não teria que construir nada, o modelo da planilha já estava pronto. Bastaria apenas ler dados impressos em papel e imputá-los na planilha eletrônica.

Isso mesmo, vocês não erraram a leitura, eles imprimiam em papel os dados que já estavam estruturados em tabelas. Depois pediam para uma pessoa "minerar" os dados e voltar a colocá-los - agora na mão-grande - numa tabela estruturada em uma planilha eletrônica, com a cara diferente do apresentado pelo programa. Um trabalho desnecessário, já que bastava solicitar a SAP que criasse algo que exportasse os dados (ao invés de imprimir milhares de folhas de papel ao dia, em diversas fábricas pelo mundo) de uma determinada maneira e já produzir as planilhas e gráficos que eles necessitavam. Ajudei Nei na construção de uma planilha na FIEB (Iel/GTI) que fazia isso. E olhe que não entendíamos quase nada de planilhas eletrônicas...

A dúvida: pra que usar um sistema informatizado que colhe dados precisos das máquinas (o SAP da BSH), mas você precisa fazer os controles na mão?! Puta que pariu! Eles devem ter seus motivos... Mas é nessas horas que vejo que esses sistemas só tem gogó! Antes contratar a Colivre (www.colivre.coop.br) pra fazer uma coisa simples que funcione!

Em suma, voltando, o trabalho era aquele esquema do início do século XX, estudo e controle dos "tempos e movimentos". Coletando horas improdutivas, horas produtivas, horas de reparo de peças defeituosas, desgastes de máquina... Algo um pouco mais refinado (intensivo) do que o representado por Carlitos, mas estruturalmente idêntico.

Depois de visualizar as linhas e células produtivas (altamente pedagógico pra quem estuda administração, heuaheauehau) ele (o gerente) conversou sobre as condições e horários do estágio. Perguntei sobre o valor da bolsa e ele disse que não sabia, que isso era com o setor de pessoal (a noite descobri que ele sabia, segundo minha companheira de apartamento que, por coincidência, estagia no mesmo lugar e me falou que viu meu currículo em cima da mesa do chefe). Depois perguntei sobre as férias de "navidad", porque eu já tinha viagem marcada desde o dia 12. Ele olhou no calendário e viu que eu "faltaria" apenas uma semana, que achava que não teria problema, mas teria que consultar o tal do setor de pessoal para me passar uma informação consistente.

Pediu que eu voltasse no dia seguinte (hoje) para fechar o contrato e ver as papeladas.

Saí da fábrica relembrando todo meu curso de ADM. Minhas primeiras aulas de introdução à essa tal "arte, ciência, ideologia ou como quer que cada um queira entender" (não quero procurar brigas na primeira postagem). Lembrei da experiência de Hawthorne, de Chaplin em Tempos Modernos, da Hierarquia das Necessidades de Maslow, de Casa-Grande & Senzala, dos Engenhos de Cana, de Tragtenberg em "Administração , Poder e Ideologia", de João Bernardo, da desconcentração industrial, da globalização dos modos de exploração, das minhas aulas de Estruturas e Funções do Estado e como o Estado, onde quer que eu tenha visto, constrói as estruturas que permitem a extração da tal da mais-valia... Enfim, o caminho era longo e vou parar por aqui. hehehe A fábrica ficava em Peña Castillo, uma zona industrial a 30 minutos - em buzu - de onde moro.



Já que tenho que pegar 2.

Cheguei a conclusão de que aquele esquema não era pra mim; mesmo tendo curiosidade de ter uma experiência "chão-de-fábrica-peão-capataz" que ainda não tive.

Fora as questões intrínsecas ao trabalho na fábrica, eu ainda iria perder a única aula que realmente vale a pena na universidade: a aula de Gestão do Meio Ambiente. Uma aula da porra, apesar de parecer geografia de ensino médio mais aprofundada.

Hoje acordei e não fui fechar as papeladas!

Mas já que falei da aula de Meio Ambiente, comento um pouco mais...
A disciplina é dada por 4 professores de diferentes áreas do conhecimento (Geógrafo, Biólogo, Economista e Administrador - se não me falha a memória). A sala começou cheia, mas já está com meia-dúzia de gatos pingados.

Como é costume por aqui no curso de ADM (apesar de pessoas de economia também pegarem essa disciplina), as pessoas não freqüentam as aulas, não lêem os textos, nem se interessam em discutir nada mais profundamente com os professores. Nada muito diferente do Brasil, mas aqui "discussão com o professor" é uma oração que não existe para a maioria dos estudantes. Excetuando-se alguns brasileiros e italianos teimosos.

Bom, vou nessa.
Em breve escrevo algo contando das viagens que fiz para o Marrocos Mhamid (cheguei perto da Argélia)




e para o Caminho de Santiago (confiram a rota)




O frio aqui em Santander está começando a apertar. Mas vou treinando para pegar o frio em Praga... Lá eu sei que a espinha vai doer.